sexta-feira, abril 28, 2006

7 MESES EM TIMOR LESTE

Para além de todos os outros animais, também tenho este passarinho que diariamente me visita - ele, e um bando de amigos fazem um festim matinal, saltando de ramo em ramo, neste arbusto que está em frente à janela da minha sala!
Contam-me que em 2000, era raro ver-se um pássaro em Timor! Porque terão desaparecido? Conseguem imaginar por que terá sido? É também por isso, que este momento matinal me é tão especial.

Uma pausa para contemplar!

sábado, abril 22, 2006

TAIS: OS TÊXTEIS DE TIMOR LESTE












No site http://www.turismotimorleste.com/pt , encontram muita informação sobre os tais de Timor Leste.

Nas ruas, é comum vermos inúmeros vendedores de tais. A multiplicidade de cores vivas dos tais, anula um pouco a imagem degradante de muitos vendores, que vencidos pelo cansaço, adormecem nas ruas, deitados sobre estes pedaços de pano coloridos. Existe mesmo um mercado, o Mercado dos Tais, onde podemos encontrar uma grande variedade de padrões. O tais , não é de uma forma geral, utilizado no dia –a-dia. O seu uso destina-se a situações de cerimónia, rituais religiosos e festas. Os homens vestem panos rectangulares, denominados tais mane, que envergam à volta da cintura, e as mulheres vestem tais feto; são semelhantes, mas são cosidos , para assentarem justos ao corpo e são atravessados na zona do peito.
O algodão é a principal fibra utilizada (foram os portugueses que o trouxeram para Timor, no século XVII). Actualmente nem todos os distritos produzem tais utilizando como matéria-prima, o algodão. Em alguns Distritos são produzidos, utilizando fio comercializado e corantes químicos, contrastando com outros onde ainda se produzem manualmente - são três, os tipos de plantas utilizadas, na produção manual: as folhas tenras da árvore da Teka ; uma planta bulbosa – Kinur (significa em Tétum, cor amarela) e um arbusto – Taun (donde se extraem os tons azuis, esverdeados até à cor preta).
Os padrões e os motivos evocam, de uma forma geral, animais e elementos da natureza. “Estes motivos foram herdados dos antepassados ,e, tal como as receitas, transmitidos de mãe para filha. Os desenhos são sistemas de reconhecimento de uma linguagem cultural e representam os mitos ancestrias de todo o grupo e os seus símbolos. Mesmo quando estes motivos não podem ser associados a qualquer simbologia cultural, representam sempre mais do que uma mera decoração, como por exemplo o prestígio do indivíduo que enverga o tais, a sua posição na escala social, etc.” (in: Turismo de Timor-Leste) .
Fiquem com estas fotos para vos aguçar a curiosidade


Pormenores de um tais do Distrito de Oecusse .

quinta-feira, abril 13, 2006

FÉRIAS DA PÁSCOA

by São

Autobiografia sumária:
Em casa tenho uma osga. Á porta tenho dois gatos... às vezes as baratas também me visitam e até umas centopeias horrorosas aparecem de vez em quando... sempre me dão uma mãozinha nesta solidão temporária...( em jeito da Adília Lopes)

sábado, abril 08, 2006

DÍLI-RAILACO BY BIKE

Railaco fica a SW de Díli.
A minha primeira incursão pelas montanhas!
Foi um passeio de 75 quilómetros, em 4 horas e 16 minutos! 17 dos 75 quilómetros foram literalmente a subir...sempre, sempre a subir...

No topo da montanha ...ao fundo vê-se a ilha de Ataúro...

Uma enorme vertente sedimentar, com vestígios muito nítidos dos agentes da geodinâmica externa...

Um cafézinho oferecido por este senhor... os timorenses colocam muito açúcar no café, de tal forma que acho que é desta que vou começar a beber café sem açúcar, mas confesso o quanto me soube bem este café...pelo gesto e pelo açúcar ;)

Vencida a montanha, o regresso a Díli ...

sexta-feira, abril 07, 2006

"OFISINA BISIKLETA"

Esta é a minha "Ofisina de Bisikleta"!
A primeira vez que tive um furo, foi difícil perceber que era aqui a “ofisina”. Palavras para quê? Em 5 minutos tinha a avaria reparada. Máquinas, tecnologia?... será que toda a panóplia de maquinetas que inventámos, e julgamos precisar, serão verdadeiramente necessárias?

sábado, abril 01, 2006

PASSEIO DE DOMINGO

Num passeio Domingueiro, visitei o Cristo Rei e ele recebeu-me assim!


A paisagem na ida…

E na volta.