AS CONCHAS DE TIMOR-LESTE
Coloco este "post" e penso nas palavras de Fernando Pessoa (Tabacaria): "Come chocolates pequena; Come chocolates; Olha que não há mais metafísica no mundo, senão chocolates"... hoje é mais um dia tenso. Continuam a registar-se alguns distúrbios...mas não me apetece falar "da situação", falemos de qualquer coisa agradável, como as conchas e Timor-Leste...pois não há mais metafísica no mundo, do que a beleza destas conchas! São um fascínio para mim, pela diversidade de padrões e de formas, tamanho e de cor...elas estão ali, inertes...como se estivessem à espera de serem descobertas para finalmente nos contarem os seus segredos de milhões de anos!
Como as encontramos na praia,
Perfeição,
As conchas da casa,As minhas conchas,
O primeiro pedaço de coral que encontrei, na primeira vez que fui à praia,Um pormenor de coral.
17 Comments:
Belas as conchas e as fotografias, sóbria a atitude...
RR
Obrigada!
;)
Olá!
Há quem defenda que não há coincidências...
Ainda ontem li um artigo em defesa de um concheiro da nossa Arrábida.
E agora venho aqui e tu estás a escrever sobre as conchas de Timor.
Um beijo grande!
Olá!
Há quem defenda que não há coincidências...
Ainda ontem li um artigo em defesa de um concheiro da nossa Arrábida.
E agora venho aqui e tu estás a escrever sobre as conchas de Timor.
Um beijo grande!
Pessoa também dizia (mas pela voz de Ricardo Reis) que "sábio é aquele que se contenta com o espectáculo do mundo", o que, bem vistas as coisas, é uma outra forma de se propor o conformismo como alternativa plausível e possível para se encarar o dia-a-dia. E agora, em jeito de provocação, pergunto: será esta a altura indicada para, fria e longinquamente, não tomarmos parte activa no que se passa à nossa volta, ainda que as conchas entre as mãos sejam da mais impressionante beleza?
beautiful!
Olá São!
As conchas são efectivamente bonitas.
Nesses recantos a Natureza não se fez rogada.
É bom saber notícias tuas.
bjs
Oi são:
Gostei das conchas.
Como estás? E a situação por aí?
Bjs
Olá, São!
Só hoje soube do teu itinerário por uma amiga comum. Chegado a casa, fui ler-te. Pena não te ter lido antes, para fazer parte do leque dos incentivos!... Gabo-te!
Regressada que és, para quando um reencontro em Palmela? Bjs e a admiração e amizade. JRR
Olá JRR! Obrigada pelo teu comentário! Palmela? Claro que sim, um destes dias! Até lá! Bjs
Pedro, às vezes a única forma inteligente de tomarmos parte activa no que nos rodeia é mostrar "a impressionante beleza" das conchas ou do que quer que seja...Bj
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
olá amiga
n te encontei no skype,sabia q te encontrava aqui... obrigada pelo pedacinho de Timor q aqui deixaste. As fotografia são lindas e o texto, como sempre, poderoso. bjs
dá notícias
dinorex
Querida Dinorex! Obrigada pelo comentário! Espero ver-te por aqui mais vezes e espero estar à altura das tuas expectativas... ;)e...para o ano temos de redobrar a dose de caracóis, já que este ano não foi posssível ;(
Olá Lena! Sim, espero ver-te por aqui! Beijinhos ;)
Oh!
Que saudade.
Como queria ser criança
Correr ao vento
Sentir o sol a acariciar
A chuva a beijar...
A menina inocente
deu lugar à mulher
Sofrida
Desiludida
o sol queima
a chuva são lágrimas que não secam
Sonho com novos dias
De felicidade e de amor
Um raio de sol aparece por entre as lágrimas de chuva
quero aprisioná-lo
Mas aprisionar o amor será amar?
Deixo que ele chegue
Não cobro o calor ou a caricia
Ele toca
Aquece
E parte
Como tudo na vida
Nada me pertence
No escuro, não sinto o rosto de quem me escreve...
" Tão certo quanto o amigo ama o amigo,
Também te amo, vida-enigma-
Mesmo que em ti tenha exultado ou chorado,
Mesmo que me tenhas dado prazer ou dor.
Eu te amo junto com teus pesares,
E mesmo que me devas destruir,
Despreprender-me-ei de teus braços
Como o amigo se desprende do peito amigo.
Com toda força te abraço!
Deixa tuas chamas me inflamarem,
Deixa-me ainda no ardor da luta
Sondar mais fundo teu enigma.
Ser! pensar milênios!
Fecha-me em teus braços:
Se já não tens felicidade a me dar -
Vamos, ainda tens tua dor. "
Lou A.-Salomé 1880
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