terça-feira, janeiro 17, 2006

DOIS MUNDOS NO FIM DE UMA RUA


Num passeio matinal, na minha bicicleta, deparei-me com este quadro: No fim de uma rua, num bairro em Díli, ao meu lado direito, esta casa:







Do meu lado esquerdo, esta:



Se este é um país em (re)construção, a primeira ideia seria que esta imagem de constraste, resultaria deste período – primeiro a casa da direita, depois a da esquerda. Mas não! A estória da casa da direita soube-a mais tarde! ( não falei com ninguém, porque portas e janelas estavam fechadas; abertura para o exterior, relações de vizinhança não são conducentes com o meio envolvente). Na casa do lado esquerdo, havia vida, estavam crianças brincando no “pátio” da casa. Pude trocar impressões com vários elementos da família. Vivem nesta “casa” que não é sua, e para a qual já tem uma data para a abandonar! Ninguém desta numerosa família, trabalha! Unidade fabril, operário, emprego...é uma terminologia que percente às sociedades pós-industriais. A “industrialização” ainda não passou por aqui!... nem a “Revolução Agrícola” passou por aqui!